terça-feira, 30 de agosto de 2011

Niterói aderiu a campanha Segunda Sem Carne


Desde maio a cidade de Niterói aderiu a campanha "Segunda sem Carne", que ocorreu em um evento realizado no Museu de Arte Contemporânea (MAC) com a parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, além do apoio da prefeitura de Niterói.

Niterói conta com meio milhão de habitantes. Sendo assim, teremos muito trabalho para a divulgação da campanha para todos os moradores da cidade. O plano é envolver escolas, restaurantes, creches, lanchonetes, etc. 

A campanha Segunda sem Carne é internacional e já foi adotada em diversos países da Europa e nos Estados Unidos. Paul McCartney, ex-beatle, é um dos que mais divulga a campanha.


Esta campanha incentiva um dia da semana sem a ingestão de nenhum tipo de carne animal, inclusive peixe e frango. Por qual motivo?

Pelas pessoas: Estudos mostram que indivíduos que seguem uma dieta vegetariana ou semivegetariana possuem níveis reduzidos de colesterol total e LDL, glicemia, pressão arterial sistólica. Além disso, tem menores chances de desenvolverem doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, diabetes, hipertensão, dislipidemias e até cânceres.

Pelos animais: Atualmente, são mortos cerca de 70 bilhões de animais terrestres por ano no mundo, com a justificativa de que precisamos nos alimentar. No entanto, o reino vegetal é plenamente capaz de encher nossos pratos. Uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e sustentável. Assim como nós, os demais animais querem ser livres e ter uma vida normal junto a membros da sua espécie.


Pelo planeta: Segundo a FAO (2009), a indústria da carne é responsável por 18% das emissões globais de gases do efeito estufa, ao passo que todos os transportes somados geram 13%.

O Ministério da Agricultura diz que a pecuária gera diretamente 80% do desmatamento do bioma amazônico, além de 14% em todo o mundo.

Somos quase 7 bilhões de pessoas na Terra e criamos, para nos "alimentar", mais de 30 bilhões de animais (incluindo aves, peixes, camarões e moluscos) que consomem água, comida e recursos energéticos, demandam espaço, despejam detritos, contaminam mananciais, causam erosão e geram poluição atmosférica.

A criação de animais para abate é uma forma insustentável de produzir alimentos, segundo a FAO (2005) para produzir 1 kg de proteína animal são necessários de 3 a 10 kg de proteína vegetal (soja, milho, etc).



MAIS INFORMAÇÕES NO SITE "SEGUNDA SEM CARNE".



O lobby da indústria de alimentos impede alertas a consumidores

Devemos ficar atentos! Olha só a influencia das indústrias de alimentos em relação à mensagem que um produto passa para nós, e pior, para as crianças. É muita grana por trás de tudo, e nem mesmos os órgãos responsáveis por esta fiscalização e controle são capazes de enfrentar.
Então, depende apenas de nós consumidores o discernimento do alimento para o "lixo" que temos disponíveis nas gôndolas de supermercados.

Texto publicado no site da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) - http://www.asbran.org.br/

11/08/2011

Por Silio Boccanera - Jornalista, correspondente da Rede Globo

É impressionante o lobby da indústria de alimentos, a pressão que exerce para limitar a regulamentação e o controle pelas autoridades sanitárias da fabricação, distribuição e propaganda da comida que a população compra e consome, distraída demais para prestar muito atenção à qualidade da mercadoria.

O fenômeno é mundial, mas vemos um esforço extra no Brasil para impedir que o consumidor receba mais alertas sobre alimentos, como os que partem da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma entidade que existe justamente para exercer esta função: proteger a saúde do público.

Veja-se o que ocorreu recentemente, quando a Anvisa baixou resolução com regras para a propaganda de alimentos com gordura e açúcar demais. A indústria estrilou logo, através de seu órgão de classe, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).

A entidade empresarial foi habilidosa o suficiente para não ir contra o espírito de proteção da saúde contido no alerta da agência pública. Em vez disso, usou argumentos contorcidos de que as restrições significavam uma ameaça à liberdade de expressão (das agências de publicidade que promovem alimentos) e uma violação da Constituição.

Quer dizer então que um órgão público encarregado de proteger a saúde dos cidadãos não pode exigir que os fabricantes de alimentos e os encarregados de promovê-los alertem o público sobre a presença de substâncias que podem lhes fazer mal?

O que a Anvisa pretende é inibir o consumo excessivo de alimentos danosos; daí sua resolução para que os produtos à venda contenham alertas, como o que deverá dizer na propaganda: "(esta marca) contém muito açúcar e, se consumida em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária". Sensato, não? Só que a indústria e os publicitários consideram essa iniciativa da agência sanitária uma intromissão indevida em suas atividades. Ora, é não apenas um direito mas uma obrigação da Anvisa agir assim.

Uma pesquisa recente do Ministério da Saúde revelou que mais de 46% da população brasileira está acima do peso considerado razoável, situação que resulta sobretudo do consumo maior de alimentos industrializados e refeições prontas, que apelam para o uso intenso de açúcar e sal, além de conservantes químicos.

A necessidade de alertar o público é maior ainda quando o alvo principal da propaganda são crianças, mais vulneráveis ao consumo de alimentos e bebidas com excesso de açúcar, gordura ou sal. Estudos internacionais demonstram que a vontade das crianças pesa na escolha de até 80% do que as famílias compram para comer e beber.

Aqui no Reino Unido, há muitas restrições à propaganda destinada a crianças. Comerciais rotineiros na programação infantil da TV brasileira não seriam aprovados pelas agências britânicas controladoras do setor. Será que isso ocorre aqui porque os britânicos não têm liberdades, a democracia de 800 anos é fajuta, o direito de expressão não existe, a censura é ameaçadora, conforme a argumentação que o lobby do setor usa no Brasil, para evitar controle de suas práticas?

Ainda assim, como a promoção de comida e bebida em horários "não infantis" prossegue no Reino Unido, mesmo sob restrições, crianças aqui acabam tomando conhecimento da existência de, por exemplo, lanchonetes como McDonald"s e suas atrações cheias de sal e gordura, além das frituras, e assim exigem dos pais que comprem os produtos anunciados.

Surge daí a preocupação, já presente no Brasil, inclusive no Congresso, de examinar o efeito da publicidade dirigida a crianças. Uma pesquisa encomendada pelo Projeto Criança e Consumo ao Datafolha, revelou que 73% dos pais concordam com algum tipo de restrição à publicidade focada em crianças. Outro estudo (Instituto Sensus, 2007) constatou que 58% dos pais nem ao menos sabem o que os filhos veem na TV.

Um Fórum Internacional Criança e Consumo, realizado em São Paulo em abril, tratou dos impactos negativos da mercantilização na infância, com participação de especialistas internacionais, como a psicóloga americana Susan Linn. Ela alertou para a necessidade de regulamentar a propaganda dirigida ao público infantil, alvo de uma artilharia de venda de produtos, desde o acordar até a hora de dormir, incluindo os períodos na escola e no lazer.

"Todos esses momentos estão tomados pela publicidade, pelo marketing ou pelos produtos licenciados de heróis ou personagens da TV", disse a psicóloga. Referia-se naturalmente aos Estados Unidos, mas ninguém tem dúvidas de que o Brasil acompanha a tendência.

Chega-se até a inibir as velhas brincadeiras de crianças nas ruas ou nos pátios das escolas, complementou outro participante do Fórum, o sociólogo americano Benjamin Barber.

- O mercado quer impedir que as crianças brinquem - alertou Barber - porque quando isso acontece elas não precisam de nada além da imaginação, e isso não rende lucros comerciais.

Isso me lembra uma entrevista que fiz este ano com o sociólogo britânico Steve Fuller, da Universidade de Warwick, no interior da Inglaterra. Ele defende o ensino de técnicas de mídia a crianças de nível primário e secundário, para que elas aprendam desde cedo os truques e as possibilidade de manipulação das mensagens, sejam políticas ou comerciais.

A memória me levou também a uma entrevista ainda mais recente que fiz aqui em Londres com Felicity Lawrence, autora do livro Eat Your Heart Out, um título de tradução literal difícil, porque envolve uma expressão de duplo sentido no original, mas que pode ser descrito melhor pelo subtítulo: Porque o Negócio de Alimentação é Ruim para o Planeta e Para a Sua Saúde.

Lawrence correu mundo (inclusive o Brasil) pesquisando o assunto e sustenta que a indústria mundial de comida nos alimenta mal, cria hábitos pouco saudáveis e nos entope de substâncias danosas ao organismo, enquanto acumula lucros bilionários. Diz que grandes empresas multinacionais dominam o setor e fogem da transparência que revelaria ao público suas práticas nocivas.

Mais pertinente ao que tratamos neste artigo, ela lembra que o consumidor mal tem tempo para fiscalizar a mercadoria que compra para sua família comer, sem perceber quando é manipulado pela má-informação.

Em meio a uma discussão desse tipo, fica difícil levar a sério o argumento da indústria e seus defensores no Brasil de que as tentativas da Anvisa de informar melhor o cidadão, a fim de proteger sua saúde, constitui abuso à liberdade de expressão.

fonte: Silio Boccanera

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Bolo Delícia Integral com Banana

Esta receita é super nutritiva, rica em fibras e gorduras saudáveis. Não leva farinha branca, mas tem um sabor e um aroma..hmmm! Só fazendo para saber.



Ingredientes
Massa:

  • 2 xícaras (chá) de Farinha de Trigo Integral
  • 1 xícara (chá) de Açúcar Mascavo
  • 2 colheres (sopa) de Semente de Linhaça
  • 2 colheres (chá) de Fermento em pó
  • 1 1/2 xícara (chá) de Água gelada
  • 1/2 xícara (chá) de Óleo
  • 1 colher (chá) de Canela em pó
Recheio:
  • 3 Bananas bem maduras fatiadas
Modo de Preparo:
  1. Misture os ingredientes secos, reserve.
  2. Misture os ingredientes úmidos mexendo com um garfo. Despeje lentamente sobre os ingredientes secos.
  3. Bata em batedeira por cerca de 2 minutos, ou se preferir bata na mão com um "batedor de claras".
  4. Despeje metade da massa em uma fôrma untada e enfarinhada, cubra com as bananas e despeje o restante da massa.
  5. Leve ao forno médio (180°C - 200°C) já pré aquecido, por cerca de 1 hora.

Bolo de Chocolate com Damasco

A receita da massa é a mesma do "Bolo de Chocolate Rápido", porém com recheio de geléia de damasco. Este é o bolo preferido do meu irmão (que ama damasco!), fiz no níver dele e foi um sucesso.

Nesta receita você aprende a fazer sua própria geléia, mas se estiver com pouco tempo, pode optar por comprar pronta, mas saiba que ficará menos saudável.

Se quiser pode fazer o recheio com geléia de outras frutas também, como a ameixa, framboesa, pêssego, morango.


Ingredientes

Massa:

  • 1 1/2 xícara (chá) de Farinha de Trigo Branca
  • 1 1/2 xícara (chá) de Farinha de Trigo Integral (ou de Aveia)
  • 2 xícaras (chá) de Açúcar Mascavo
  • 4 colheres (sopa) de Cacau em pó
  • 2 colheres (chá) de Fermento em pó
  • 1 3/4 xícara (chá) de Água Gelada
  • 1/2 xícara (chá) de Óleo
  • 2 colheres (chá) de Vinagre Branco (opcional)
  • 10 gotas de essência de baunilha (opcional)
Recheio:
  • 1 1/2 xícara (chá) de Damasco seco
  • Água quente suficiente para cobrir os damascos
Calda:
  • 1 1/2 xícara (chá) de Água
  • 2 colheres (sopa) de Açúcar mascavo
  • 2 colheres (sopa) de Cacau em pó

Modo de Preparo
Massa:
  1. Peneire as farinhas, o cacau e o fermento e misture com o açúcar.
  2. Misture a água gelada, o óleo, o vinagre e a baunilha com auxílio de um garfo.
  3. Faça uma cova nas farinhas e despeje lentamente os líquidos, misture levemente.
  4. Bata na batedeira, em velocidade média, por cerca de 3 minutos, até formar uma massa homogênea e com algumas bolhas.
  5. Despeje a massa em uma fôrma untada e enfarinhada e leve ao forno médio (180°C) já pré aquecido, por cerca de 40 minutos.
Recheio:
  1. Deixe os damascos de molho na água quente por cerca de 1 hora ou mais.
  2. Escorra a água e bata os damascos no processador, até formar uma pasta. 
  3. Despeje o damasco batido em uma panela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre e adicionando água (em colheres de sopa) até ficar com consistência de geléia.  
Calda:
  1. Misture o açúcar e o cacau em uma panela pequena. Despeje água lentamente enquanto mexe constantemente.
  2. Leve ao fogo baixo, mexendo até engrossar.
  3. Despeje no bolo morno ou frio.



Bolo de Chocolate Rápido

Este bolo é suuuper fácil de fazer, não se espante com os ingredientes. Com algumas variações pode ser feito para aniversários, festas de fim de ano, etc. (Exemplo: com recheio de geléia de frutas, de creme de coco, com pedacinhos de chocolate na massa)

O bolo de chocolate é ótimo para aproveitar e colocar ingredientes mais saudáveis sem mudar a aparência original, como a farinha integral e o açúcar mascavo.

Ingredientes

  • 1 1/2 xícara (chá) de Farinha de Trigo Branca
  • 1 1/2 xícara (chá) de Farinha de Trigo Integral (ou de Aveia)
  • 2 xícaras (chá) de Açúcar Mascavo
  • 4 colheres (sopa) de Cacau em pó
  • 2 colheres (chá) de Fermento em pó
  • 1 3/4 xícara (chá) de Água Gelada
  • 1/2 xícara (chá) de Óleo
  • 2 colheres (chá) de Vinagre Branco (opcional)
  • 10 gotas de essência de baunilha (opcional)
Modo de Preparo
  1. Peneire as farinhas, o cacau e o fermento e misture com o açúcar.
  2. Misture a água gelada, o óleo, o vinagre e a baunilha com auxílio de um garfo.
  3. Faça uma cova nas farinhas e despeje lentamente os líquidos, misture levemente.
  4. Bata na batedeira, em velocidade média, por cerca de 3 minutos, até formar uma massa homogênea e com algumas bolhas.
  5. Despeje a massa em uma fôrma untada e enfarinhada e leve ao forno médio (180°C) já pré aquecido, por cerca de 40 minutos.
BOM APETITE!


Bolo de Laranja Feliz

Porque este bolo é "feliz"? Por que é uma receita isenta de produtos de origem animal!

Este bolo fica fofinho, e é pobre em gorduras.
 Ingredientes

  • 3 xícaras (chá) de Farinha de trigo branca (pode ser metade Integral)
  • 1 1/2 xícara (chá)  de Açúcar Cristal
  • 2 colheres (chá) de Fermento em pó
  • 1 1/2 xícara (chá) de Suco de laranja
  • 1/3 xícara (chá) de Óleo
Glacê de Laranja
  • 1 xícara (chá) de Açúcar 
  • 1/3 xícara (chá) de suco de Laranja
Modo de Preparo
  1. Peneire a farinha e o fermento e misture com o açúcar.
  2. Misture o suco com o óleo e acrescente aos ingredientes secos, devagar e mexendo sempre, até formar uma massa homogênea.
  3. Despeje a massa em uma fôrma untada e enfarinhada e leve ao forno médio (180°C) já pré aquecido, por cerca de 40 minutos.
Glacê: 
Misture os ingredientes e espalhe sobre o bolo ainda morno. Se desejar, coloque mais glacê.

BOM APETITE!

CONTÉM GLÚTEN. NÃO CONTÉM LEITE E OVO.
ISENTO DE COLESTEROL E POBRE EM GORDURAS.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bolinhas de "Bis"

Deliciosa para dias frios! Principalmente se tiver crianças em casa!


Ingredientes

  • 1 barra (170g) de chocolate meio amargo sem leite
  • 1/2 pacote (100g) de biscoito maisena sem leite
Modo de Preparo
  1. Pique o chocolate, coloque em uma panela pequena e leve ao fogo baixo em banho maria. Mexa um pouco até derreter.
  2. Quebre os biscoitos grosseiramente com as mãos, nos menores pedaços que conseguir.
  3. Misture tudo, faça "bolinhas" com auxílio de 2 colheres de chá. Leve à geladeira para endurecer.

BOM APETITE!

BENEFÍCIOS DO CACAU
O chocolate é fabricado a partir do cacaueiro (Theobroma cacao L), uma planta nativa das florestas quentes e úmidas das terras baixas do México, da América Central e das bacias dos rios Amazonas e Orinoco. O nome científico da planta é de origem grega: Theo = Deus e broma = alimento. O nome cacau é de origem asteca: cacahuatl. Já o nome chocolate vem da bebida, tchocoatl, de origem maia, que já era consumida há mais de três mil anos.



O chocolate meio amargo aumenta a temperatura corporal, ajudando a esquentar no inverno. Além disso, é um alimento funcional, rico em polifenóis (fitoquímicos), em particular os flavonoides (catequinas e protocianidinas) [também presentes no chá verde!] que auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce.


Estudos comprovam que até 25g (4 quadradinhos) são benéficos para a saúde, inclusive para a circulação sanguínea podendo reduzir a pressão arterial e aumentar o colesterol HDL (bom).
Auxilia na produção da serotonina, substância produzida pelo organismo que é responsável pela sensação de prazer.



Porém, durante as etapas de processamento, são perdidos em média 70% dos flavonoides devido a reações bioquímicas responsáveis, em parte, pela redução do amargor e da adstringência, melhorando assim o desenvolvimento do sabor do chocolate. Ou seja, quanto menos processamento, mais amargo o chocolate, maior o teor de cacau, maior a concentração de flavonoides e mais benefícios para saúde.





Como Prevenir o Câncer através da Alimentação

Gente, todo o conteúdo passado aqui foi retirado do site do INCA.

Muitos componentes da alimentação têm sido associados com o processo de desenvolvimento do câncer, principalmente câncer de mama, cólon (intestino grosso) reto, próstata, esôfago e estômago.


ALIMENTOS QUE, CONSUMIDOS REGULARMENTE DURANTE LONGOS PERÍODOS DE TEMPO, FORNECEM AMBIENTE FAVORÁVEL AO CRESCIMENTO DE UMA CÉLULA CANCEROSA:


Ricos em Gorduras
Carnes vermelhas,
Frituras,
Molhos com maionese,
Leite integral e derivados,
Bacon,
Presuntos,
Salsichas,
Linguiças,
Mortadelas,
Hambúrguer, dentre outros
Ricos em nitritos e nitratos
Salsichas,
Picles,
Embutidos e enlatados em geral
Ricos em alcatrão
Carnes de churrasco,
Peito de peru defumado,
Alimentos defumados



NITRITOS E NITRATOS
São agentes cancerígenos e são usados para conservar alguns tipos de alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados, se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas, que têm ação carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago observados em populações que consomem alimentos com estas características de forma abundante e freqüente. Já os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida. 


Os alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes salgados, também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões onde é comum o consumo desses alimentos.
Antes de comprar alimentos, compare a quantidade de sódio nas tabelas nutricionais dos produtos.


FIBRAS
Estudos demonstram que uma alimentação pobre em fibras, com altos teores de gorduras e altos níveis calóricos (hambúrguer, batata frita, bacon etc.), está relacionada a um maior risco para o desenvolvimento de câncer de cólon e de reto, possivelmente porque, sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos encontrados no conteúdo intestinal. Em relação a cânceres de mama e próstata, a ingestão de gordura pode alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o risco da doença.


Atenção especial deve ser dada aos grãos e cereais. Se armazenados em locais inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo Aspergillus flavus, o qual produz a aflatoxina, substância cancerígena. Essa toxina está relacionada ao desenvolvimento de câncer de fígado.


OBS: A aflatoxina pode ser percebida ao paladar com um sabor amargo, principalmente em amendoins de rua. Então, tome cuidado, se perceber um amendoim amargo cuspa-o na hora!!




PREVENÇÃO
Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo a destruírem os carcinógenos antes que eles causem sérios danos às células. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com freqüência.

Hoje já está estabelecido que uma alimentação rica nesses alimentos ajuda a diminuir o risco de câncer de pulmãocólon, retoestômagoboca, faringe e esôfago. Provavelmente, reduzem também o risco de câncer de mama, bexiga, laringe e pâncreas, e possivelmente o de ovário, endométrio, colo do útero, tireóide, fígado,próstata e rim.



A tendência cada vez maior da ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Os nutrientes protetores só funcionam quando consumidos através dos alimentos, o uso de vitaminas e outros nutrientes isolados na forma de suplementos não é recomendável para prevenção do câncer.

Vale a pena frisar que a alimentação saudável somente funcionará como fator protetor, quando adotada constantemente, no decorrer da vida. 



MUDE SEUS HÁBITOS HOJE! AUMENTE SEU CONSUMO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES E REDUZA O CONSUMO DE FRITURAS, DEFUMADOS (até os "light") E CARNES.